A ferramenta foi construída pelo CGI (Comitê Gestor de Internet do Brasil), entidade criada em 95 para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no país, "promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados". O comitê utilizou dados coletados pelo Simet (Sistema de Medição de Tráfego de Última Milha), ferramenta que permite ao usuário medir a qualidade do seu serviço de internet.
Para ver resultados de testes realizados em sua rua, o usuário pode(acessar) o mapa e inserir seu endereço ou CEP na caixa de pesquisa que fica no topo da página.
Mapa de qualidade/velocidade da internet baseado nos testes do Simet identificados com CEP, em São Paulo
Mapa de qualidade/velocidade da internet no Brasil baseado nos testes do Simet identificados com CEP
O Simet mede velocidade, atrasos e ainda informa ao seu provedor, assim que tiver dados suficientes, a qualidade do serviço, permitindo que ele atue para melhorar a rede. O usuário pode informar o CEP de onde está realizando o teste para que o resultado integre o mapa, que mostra numa escala que varia do vermelho (ruim) ao verde (bom) todos os indicativos testados. A intenção é que o mapa seja dinâmico e represente os últimos seis meses de testes no país.
Observando os resultados, dá para perceber que as cidades menores e do interior do Brasil têm mais pontinhos vermelhos do que as capitais e cidades maiores. "O resultado coincide com uma fotografia noturna do Brasil, ou seja, onde há mais lâmpadas acessas, há mais pessoas --consequentemente, mais velocidade de internet e mais testes sendo realizados nesses locais", diz Milton Kaoru, diretor de projetos do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação), braço executivo do CGI.
"Velocidades mais altas estão concentradas nas grandes cidades da região Sudeste, um resultado que já era esperado", completa o diretor. Nem todas as cidades possuem testes --o que não quer necessariamente dizer que elas não possuam estrutura de internet.
Uma análise do NIC.br mostrou que o mercado de provimento de acesso no Brasil é altamente concentrado, com praticamente 80% das conexões fixas fornecidas por apenas seis grandes provedores. Outros 1.928 provedores fornecem os 20% restantes. A atuação dos provedores também é geograficamente concentrada: 43% dos provedores atuam na região Sudeste, enquanto apenas 11% e 6% operam nas regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente.
Siga os passos acima e acesse o mapa aqui
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