O Diretório Central dos Estudantes da USP propuseram na manhã de hoje ao reitor João Grandino Rodas a criação de um centro de convivência para os usuários de maconha. A idéia é coibir o preconceito e disseminar a cultura rastafári entre os estudantes universitários.
Segundo Carlos Camacho Dutra, presidente do DCE, o campus atualmente cede salas de aula para grupos de oração evangélicos e para encontros de jovens católicos, no entanto os adeptos da cultura rastafári precisam celebrar o amor a canabis sativa em locais escondidos e sob repressão policial.
O rastafarianismo é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Nos cultos rastafári a maconha é parte fundamental das celebrações religiosas.
O reitor prometeu estudar a proposta de democratização dos cultos religiosos no câmpus da USP e dar uma resposta até a próxima segunda-feira. Outra exigência dos estudantes é que o projeto do maconhódromo seja assinado por Oscar Niemeyer, que segundo eles é a prova viva de que a maconha não faz mal a saúde.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Estudantes da USP propõem a criação de um maconhódromo
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11:32
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